Certamente, a maior notícia do futebol brasileiro nos últimos dias foi a compra do Cruzeiro. E acima de tudo, o negocio envolveu a empresa de um ex-jogador: Ronaldo Fenômeno. Embora o empresário tenha pedido calma à torcida, não se pode negar que os cruzeirenses ficaram felizes. Afinal, esta talvez seja a melhor oportunidade do clube voltar aos bons tempos.
A criação de sociedades anônimas em clubes de futebol vem se intensificando nos últimos tempos. O América Mineiro receberá investimentos americanos; enquanto que Vasco e Botafogo frequentemente são alvo de rumores sobre compras. Até mesmo clubes pequenos, como o Noroeste e o Sertãozinho, estão virando empresas.
Visto que os principais clubes da Europa são empresas, estas mudanças criam, na aparência, que o futebol está se modernizando. Um caso positivo é o do Bragantino, que se fortaleceu muito depois que a Red Bull entrou. E os resultados na Libertadores e na Copa Sul-Americana mostram um domínio brasileiro crescente. Contudo, nem tudo são flores. Um caso ruim foi o do Figueirense. O clube catarinense fez uma parceria com uma holding de investimentos. Deu errado: o time agora está na terceira divisão do Brasileiro
Na teoria, gerir um clube igual a uma empresa tem seus benefícios. Afinal, a ideia é contratar os melhores profissionais para as áreas específicas. Entretanto, não adianta apenas virar empresa. Tem que mudar as pessoas envolvidas. Em comparação, seria como trocar a forma de governo de um país sem mudar os políticos.
Enfim, a mudança de um clube para uma empresa pode ser si uma excelente ideia. Mas também pode dar errado. Dependerá de quem estiver no comando.
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