A vitória do Corinthians contra o Fluminense por 5 a 0 fez com que a expectativa do clássico fosse de uma partida acirrada, bem disputada, com a possibilidade de vencer o rival e seguir a série invicta.
Pelo lado alviverde, o time jogou um futebol muito abaixo na classificação para a final da Libertadores e na sexta feira (15), fez um jogo equilibrado no empate contra o Grêmio.
No entanto, o que vimos no jogo foi um Corinthians muito abaixo tecnicamente, superado facilmente pelo rival.
No início do jogo, o time corintiano conseguiu segurar as investidas do ataque palestrino e equilibrar com as jogadas aéreas e chutes de fora área.
Depois dos quinze minutos, o time alviverde controlou a partida e ditou o ritmo. Gabriel Menino atuou pela esquerda, Raphael Veiga e Willian movimentaram na frente da zaga, desmontando toda marcação adversária.
Jogos anteriores
Vagner Mancini, técnico do Corinthians, armou o time diferente nas vitórias contra o Internacional e São Paulo, equipes que buscam o título.
O time jogou com um falso nove na área, uma marcação pressão para recuperar a posse de bola e um contra ataque veloz e eficaz.
Por exemplo, nesses confrontos, o Timão teve menos de 40% de posse de bola, oito finalizações (três no gol) contra o Inter e 14 arremates (cinco no gol) contra o São Paulo.
Do mesmo modo, outro fator importante, os jogos foram na Neo Química Arena, estádio onde o Corinthians conhece bem o gramado.
Determinante erro
A princípio, um dos grandes equívocos do Corinthians contra o Palmeiras foi medir forças, mesmo sabendo a diferença dos atletas e tática entre as equipes.
Contudo, no decorrer do jogo, a marcação estava muito fraca com e espaço entre o meio de campo e a zaga.
Logo, a movimentação rápida, eficaz e envolvente dos atletas palmeirenses desmontou e escancarou toda fragilidade da defesa alvinegra.
O time poderia adotar uma marcação mais forte, forçando o Palmeiras a perder a posse de bola e assim, armar um contra ataque rápido e surpreender o adversário.
Em confrontos anteriores contra o rival, esse esquema tático trouxe a vitória na partida.
Por outro lado, a defesa é um dos pilares na reconstrução do time, nos últimos sete jogos, sem contar a derrota para o Palmeiras, o time não sofreu nenhum gol.
Os últimos gols foram na derrota para o Atlético/MG por 2 a 1, pela 21º rodada da competição. O time precisa tirar lições e reagir imediatamente, caso queira conquistar uma vaga para a Libertadores da América.
O próximo jogo é contra o Sport nesta quinta feira (21), ás 21 horas, na Neo Química Arena.
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