Automobilismo

500 milhas tem Dixon jogando corrida fora e vencedor inesperado

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500 milhas
Twitter oficial da Chip Ganassi

Embora as 500 milhas de Indianápolis sejam imprevisíveis, existia um certo favoritismo para a equipe da Chip Ganassi. E especialmente para Scott Dixon, que buscava a sua segunda vitória na centenária prova. E realmente, um piloto da Ganassi venceu, mas não foi Dixon. Mas sim Marcus Ericsson. Confia a análise das 500 milhas de 2022.

Análise dos pilotos da Chip Ganassi

A Chip Ganassi mostrou força desde os treinos classificatórias. Afinal, quatro de seus cinco carros se classificaram entre os seis primeiros. E no inicio da corrida, Scott Dixon e Álex Palou se revezaram na liderança nas voltas iniciais, com Rinus VeeKay (Carpenter), terceiro colocado, às vezes se intrometendo. Contudo, na segunda bandeira amarela, Palou entrou nos boxes quando não podia e teve que passar direto nos boxes, jogando o espanhol para o fundo do pelotão.

Mas mesmo sem seu companheiro de equipe para ajuda-lo, Dixon continuou mostrando força, liderando 95 voltas, ou seja, quase a metade da corrida. Contudo, no último pit-stop, o neozelandês passou do limite de velocidade nos boxes e teve que cumprir uma punição, acabando com as chances de vitória.

Então, quem apareceu para salvar as 500 milhas da Chip Ganassi foi Marcus Ericsson. O sueco acerou na estratégia e liderava com folga até que, faltando seis voltas, um acidente causado, ironicamente, por Jimmie Johnson, outro piloto da Ganassi. Contudo, na relargada, Ericsson soube se defender dos ataques de Pato O’Ward para vencer as 500 milhas e se tornar o segundo piloto sueco a vencer a prova (o primeiro foi Kenny Brack, me 1999)

Tony Kanaan, mesmo fora da Indy em período integral, mostrou suas habilidades, ficando sempre entre os primeiros e terminando num ótimo terceiro lugar.

Análise outros pilotos

Mesmo que tenha perdido a corrida, Pato O’Ward pode se orgulhar. Assim que Dixon sucumbiu ao próprio erro, o mexicano aproveitou e liderou boa parte da corrida e se colocando como candidato à vitória. Contudo, o piloto da McLaren foi surpreendido pela estratégia de Ericsson e foi parar em segundo. Na última volta, tentou um ataque decisivo, mas foi bloqueado e se contentou com o vice.

Alguns pilotos se destacaram na prova por largarem atrás e terminarem à frente. Por exemplo Conor Daly, que largou de 18º, mas usou uma estratégia correta para aparecer entre os primeiros (inclusive chegou a liderar). No final, foi quinto lugar.

Muitos vencedores da prova também tiveram grandes recuperações. Um exemplo foi Hélio Castroneves. O brasileiro largou apenas em 27º, mas foi ganhando posições e se aproveitando dos excelentes trabalhos da equipe Meyer Shank nos boxes para finalizar a prova em sétimo. Outros vencedores que fizeram grandes corridas foram Alexander Rossi (de 20º para quinto); Simon Pagenaud (16º para oitavo); e Juan Pablo Montoya (30º para 11º).

Por outro lado, a Penske, que começou forte o campeonato, mandou mal em Indianápolis. O melhor piloto da equipe, Josef Newgarden, foi apenas o 13º. Will Power terminou duas posições atrás enquanto que Scott McLaughlin acabou batendo.

Campeonato

Graças à pontuação dobrada mas 500 milhas, Marcus Ericsson agora é o líder do campeonato. O sueco agora tem 226 pontos. Pato O´’´Ward é o segundo, com 213, uma mais que o terceiro, Álex Palou. Will Power é o quarto, com 202.

Os pilotos não terão descanso após as 500 milhas. A próxima etapa será na semana que vem, nas ruas de Detroit.

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