O fim de 2023 foi um pouco amargo para os brasileiros fãs de automobilismo. No dia 30 de dezembro, enquanto testava um carro numa pista provada, o ex-piloto Gil de Ferran sofreu um ataque cardíaco. Gil chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu e faleceu aos 56 anos de idade.
Vida
Gil nasceu em Paris, mas se mudou para o Brasil ainda criança, Começou no kart, e fez carreira na Europa visando a Fórmula 1, passando pela Fórmula 3 inglesa e pela Fórmula 3000. Entretanto, ao ver as portas fechadas na categoria mundial, migrou para os Estados Unidos e começou sua carreira na Indy comandada pela CART em 1995. Já no primeiro ano, ganhou a corrida final em Laguna Seca e quase venceu me Cleveland. Em 2000, foi para a Penske, equipe no qual foi bicampeão da CART (2000 e 2001) e das 500 Milhas de Indianápolis de 2003 após a transferência para a IRL.
Ao final da temporada de 2003, De Ferran se aposentou e em 2005 foi para a Fórmula 1 como Diretor de Esportes da equipe BAR (que depois virou Honda), saindo em 2007. No ano seguinte, montou uma equipe para correr na American Le Mans Series. Levou sua equipe à Indy em 2010, mas após dois anos fechou a equipe por falta de patrocínio.
Em 2018, voltou à Fórmula 1 como Diretor Esportivo da McLaren, saindo em 2021 e voltando em 2023, aonde estava até falecer.
Legado
Gil de Ferran fez parte do grupo de pilotos que trouxeram muitas alegrias aos brasileiros fãs da Indy com as suas conquistas. E ainda por cima, detém até hoje o maior recorde de velocidade da historia da categoria americana: 388,537 km/h. Velocidade atingida no circuito de Fontana em 2000, corrida que lhe garantiu o primeiro título.
Vá em paz Gil.
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