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Sem derrotas brasileiras na Libertadores

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Sem derrotas brasileiras na Libertadores
Sem derrotas brasileiras na Libertadores

O campeonato mais sonhado da América voltou com tudo nesta semana e os torcedores brasileiros puderam ficar um pouco mais aliviados nos jogos de ida da Libertadores.

Ontem (13), foi a vez de São Paulo, Fluminense e Atlético Mineiro enfrentarem seus respectivos rivais com duelos eletrizantes e é claro, polêmicos. Só quem realmente entende a potência e o peso de uma Libertadores sabe o alívio que é não sair derrotado nos jogos de ida.

São Paulo x Racing

Apesar de boas chances de gol e uma superioridade ofensiva no 1T, o SPFC não conseguiu sair do Morumbi vitorioso (Foto: Nelson Almeida/AFP)

“Under pressure”, como diria a nobre canção do Queen, foi o clima presente no Morumbi na noite de ontem. A partida se resumiu a muita tensão do início ao fim, mas foi decisiva ainda no primeiro tempo.

O empate em 1 a 1 favorece a equipe argentina, contudo Crespo tem uma maior visão de como o elenco tricolor deverá se comportar para o jogo da volta. O duelo, em resumo foi bastante equilibrado, ainda que o São Paulo tenha se sobressaído ofensivamente em muitas ocasiões.

Logo no primeiro tempo, o São Paulo atacava mais que o Racing e, devido uma falha absurda do goleiro Arias, ficou fácil para Vitor Bueno sair na frente para o time da casa. Apesar da vantagem no placar, o Tricolor não se acomodou e continuou com um esquema estratégico de roubo de bola e aplicação de contra-ataque.

O time de Hernán Crespo aproveitou bem a estratégia contraofensiva, porém, uma chance de ampliação do placar (finalização do próprio Vitor Bueno) que poderia ‘matar o jogo’ com um triunfo dos são paulinos, foi desperdiçada. Os torcedores interpretaram o lance como algo imperdoável.

E este lance custou caro. Poucos minutos depois do ocorrido com o camisa 12, foi a vez de Enzo Copetti deixar tudo igual. O atacante argentino aproveitou um excelente espaço de criação fora da grande área e disparou uma ‘bomba’ de encontro às redes.

Caso queira passar para próxima fase, o São Paulo terá que vencer com pelo menos 1 gol de diferença na Argentina. Caso contrário, o Racing avança com apenas um empate sem gols.

Fluminense x Cerro Porteño

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Nenê foi o homem da partida contra o Cerro e os companheiros o elogiaram no fim da partida (Foto: Lucas Merçon/FFC)

Roger Machado não opera milagres e nem sabe fazer mágica, mas o que ele tem feito com o atual elenco do Fluminense é impressionante! O tricolor carioca conseguiu mais uma vitória no torneio, desta vez, em cima do Cerro Porteño por 2×0.

A dupla Nenê e Egídio foi autora dos gols para o Fluminense em uma partida bonita de se ver. Bonita porque foi dinâmica, com bons lances de ambas as equipes e com jogadas vistosas e inteligentes.

O jogo coletivo, consciente na marcação e preciso nas saídas de bola fazem deste elenco brasileiro um forte candidato na Libertadores.

O duelo só não foi perfeito graças ao polêmico lance causado por uma falha do VAR. Você não leu errado. O atacante Mauro Boselli estava em posição legal quando marcou o gol que diminuía o placar para a equipe paraguaia.

No entanto, o lance sequer foi revisado pelo VAR e, com imprudência, a arbitragem decidiu anular a jogada.

Com isso, a imprensa esportiva do Paraguai protesta contra a atuação dos juízes e solicita à Conmebol algum esclarecimento sobre o que ocorreu no confronto. Para avançarem na Libertadores, os paraguaios devem vencer o segundo jogo por 3 gols de diferença.

Atlético Mineiro x Boca Juniors

O meia atleticano, Nacho Fernandez, fez pressão à arbitragem para que acionassem o VAR

O empate em 0x0 entre Atlético MG e Boca Juniors quase não ocorreu. Diego Gonzáles, meio-campista do Boca, marcou de cabeça para o time argentino e o juiz não tinha certeza se a posição do jogador era legal. O árbitro anulou o lance.

Os 90 minutos do jogo foram cansativos. O Galo, como sempre, apostou em jogadas ofensivas, mas na contramão, os donos da casa investiram na “catimba”. A malícia dos argentinos foi essencial para o desempenho e ritmo do confronto.

Se por um lado Huck, Zaracho e Savarino tentavam penetrar na área rival, os xeneizes desequilibravam o fluxo de jogo com a boa e velha “malandragem catimbeira”. As provocações eram frequentes. E advinha quem ‘caiu na pilha’? Os brasileiros.

O clube mineiro irá pagar  R$ 8 mil para a Conmebol devido aos quatro cartões amarelos que recebeu em La Bombonera. Huck, Allan e Zaracho sofreram as advertência na noite de ontem (terça-feira).

No jogo de volta, os times se reencontram na Arena Independência para o segundo jogo das oitavas. Cabe destacar que o Atlético MG tem um bom histórico de viradas no ‘Horto’, principalmente quando o assunto é Libertadores.

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