Embora a situação entre Ucrânia e `Rússia estivesse ruim, poucos imaginariam o que viria a acontecer neste 24 de fevereiro de 2022. Tropas russas invadiram o país vizinho por ar e por terra. Ao mesmo tempo em que os cidadãos tentavam fugir das zonas de guerra e países vizinhos recebiam os refugiados, o mundo tentava entender o que acontecia.
Agora, ficou a dúvida: como o mundo do esporte reagiu? e como será o futuro? Confira agora.
Futebol
A aplicação da lei marcial paralisou o Campeonato Ucraniano, bem como as divisões inferiores. Dependendo dos acontecimentos futuros, a competição pode ou retornar para as fases finais ou ser finalizado e o Shakhtar Donetsk, atual líder, declarado campeão. O conflito também poderá resultar na licença da Ucrânia de competições europeias como a Liga dos Campeões caso ele se agrave. A invasão também pode afetar a seleção, que enfrentará a Escócia no final de março por uma vaga na Copa do Qatar. Contudo, se o conflito evoluir para algo pior, pode ser que aconteça a desistência da equipe.
A Rússia também não escapou de problemas. A UEFA convocou uma reunião para discutir a final da Liga dos Campeões, que iria ser jogada em São Petersburgo. A nova sede da final será Paris, na França, em 28 de maio. E o Manchester United rompeu patrocínio com a Aeroflot, empresa aérea russa.
Brasileiros presos
O Brasil é o país que tem mais jogadores estrangeiros na Ucrânia. E eles estão entre os brasileiros presos no país depois que o espaço aéreo foi fechado para aviação civil. Os atletas e familiares fizeram apelos para o Itamaraty e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para poderem deixar a zona de conflito.
Caso estes jogadores consigam retornar ao Brasil, eles poderão ser opções para o futebol nacional, já que os times da Ucrânia não terão como sustenta-los por enquanto. E lembrando que, por exemplo, Dudu estava na Ucrânia durante a primeira crise (final de 2014) e se tornou ídolo no Palmeiras.
Fórmula 1
A Fórmula 1 deveria correr na Rússia no dia 25 de setembro, mas a corrida no circuito de Sochi acabou cancelada. No entanto, antes do cancelamento a prova já estava causando polêmica. O atual campeão, Max Verstappen, e o tetracampeão Sebastian Vettel criticaram a invasão. Pierre Gasly também condenou a invasão. E afirmam: não pretendiam correr o GP russo. A Haas, equipe patrocinada por uma empresa russa e que tem Nikita Mazepin, afirmou que estava monitorando a situação.
Outros esportes
O Comitê Olímpico Internacional (COI) condenou abertamente a invasão, mas não citou possíveis sanções a Rússia. O presidente da entidade, Thomas Bach, prometeu ajuda ao comitê olímpico da Ucrânia. Atletas ucranianos também citaram a invasão, como a judoca Daria Bilodid e a corredora Anna Ryzhykova.
Neste final de semana deverão acontecer etapas da Copa do Mundo de Esqui Freestyle e da Copa do Mundo de Snowboard. A entidade organizadora ainda não tomou uma decisão. Assim como não há decisão oficial sobre o Grand Prix de Ginástica Rítmica, programado para acontecer em Kiev.
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