Olimpíadas

Acidente aéreo que matou patinadores americanos faz 60 anos

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Acidente aéreo

Viagens são naturais para atletas de alto rendimento; e por causa disso, sempre existe o risco de algum acidente aéreo. E infelizmente, às vezes eles acontecem. Por exemplo, no dia 24 de janeiro deste ano, a queda de um avião matou quatro jogadores e o presidente do Palmas Futebol e Regatas. E como não esquecer da tragédia que matou quase todo o time da Chapecoense em 2016?

Entretanto, não é apenas o futebol que sofre com este tipo de tragédia. O Universo Esporte irá relembrar como, há exatos 60 anos atrás, um desastre aéreo matou a seleção norte-americana de patinação artística.

O acidente aéreo

No dia 15 de fevereiro de 1961, um Boeing 707-329, operado pela Sabena, partiu de Nova Iorque rumo à Bruxelas, com 72 passageiros à bordo. Dentre eles, estavam 18 membros da equipe de patinação artística dos Estados Unidos, bem como parentes e treinadores. Os atletas estavam viajando para o Campeonato Mundial, que ia ser realizado em Praga, na Checoslováquia.

O voo foi tranquilo até chegar na Bélgica. Mas quando chegou perto do destino, o avião circulou o aeroporto três vezes até perder velocidade e cair em espiral até o chão, explodindo assim que tocou o chão, matando não só os 72 passageiros, mas também uma pessoa em terra. Veículos de resgate, por sua vez, correram até o local do acidente, mas o jato já estava em chamas.

Vítimas e reações

Dentre as vítimas do acidente, destacam-se Maribel Vinson-Owen, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Inverno em Lake Placid-1932, bem como suas filhas Maribel Yerxa e Laurence. Também estavam no avião Dudley Richards, Bradley Lord, Diane “Dee Dee Sherbloom, Larry Pierce, Stephanie “Steffi” Westerfield e Rhode Lee Michelson.

O acidente forçou o cancelamento do Campeonato Mundial, e a cidade de Praga sediou a disputa no ano seguinte. O presidente John F. Kennedy (que estava apenas no primeiro mês de governo), enviou condolências para os familiares. Kennedy foi particularmente afetado por causa da morte de Dudley Richards, seu amigo pessoal.

Recuperação americana

O desastre foi um golpe na patinação americana, que tinha dominado o circuito mundial nos anos 50. Barbara Roles, medalhista olímpica em 1960, voltou a competir apenas oito meses depois do nascimento do filho. Patinadores mais jovens também começaram a ganhar mais destaque. Scott Allen, por exemplo, foi bronze nas Olimpíadas de Inverno de 1964, quando tinha apenas 15 anos.

Contudo, o maior símbolo da recuperação americana foi Peggy Fleming , ouro nas Olimpíadas de 1968. Já na competição masculina, Tim Wood foi medalha de prata.

A verdade é que nunca estaremos preparados para este tipo de tragédia. E quando ela acontece, tudo parece desmoronar. Entretanto, existe vida depois destas tragédias. E a patinação americana se levantou anos depois.

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